E ainda que o mundo desabe sobre meus ombros, e ainda que eu caia de joelhos, ainda que o buraco seja muito fundo ou muito sujo, o meu mundo ainda vai continuar dentro do teu.
aprendi a conjugar o amor no verbo da tua lingua, embora pareça cafona, amar é cafona, amar pode ser clichê, mas quem se importa quando tudo a nossa volta não importa tanto quanto você?
quando te encontrei pela primeira vez eu já sabia que não seria a última e sei que é como você sussurrou no meu ouvido numa noite...
não tem meio nem fim, estamos sempre no começo.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
[o dia em que vomitou a dor dentro do meu estômago, engoliu meu coração, riu de todas as minhas expectativas e me trocou por alguém como eu]
There's a stranger in the house; nobody's seen his face
But everybody says he's taken my place
There's a stranger in the house no one will ever see
But everybody says he looks like me
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
pequenos-furtos
toda injúria, todo desperdício,
todo copo estilhaçado,
toda falta de ar e toda a anemia
é por amor, seja pelo amor ao amor ou ao objeto desejado
os meus delitos são pelo amor não dado
a minha incapacidade de filtrar
o que é certo e errado
bom ou mal
feio ou bonito
é culpa do meu baço quebrado
nasci meio ao spleen
choro por perder o amor recebido
eu já contei que destruo tudo que amo?
todo copo estilhaçado,
toda falta de ar e toda a anemia
é por amor, seja pelo amor ao amor ou ao objeto desejado
os meus delitos são pelo amor não dado
a minha incapacidade de filtrar
o que é certo e errado
bom ou mal
feio ou bonito
é culpa do meu baço quebrado
nasci meio ao spleen
choro por perder o amor recebido
eu já contei que destruo tudo que amo?
LIMITE
coisa que falta em excesso dentro do meu ser arredio e todo machucado
tenho sérias tendências ao fracasso a desilusão e a paranóia-afetiva
hoje me deparo com o sorriso amarelo de toda uma nação defecada no planeta
acredito que a ordem do dia ainda não está bem definida
completo os anos engolindo a seco cada comprimido de carbamazepina
uma porra vazia ainda está cheia de estabilizador-de-humor
as narinas estão cheias de dopamina
eu só precisava vomitar as feridas que ainda ardem
mas acabei criando mais e mais cortes que agora sangram numa poça negra e triste
a única coisa que tem de concreto em mim é meu coração, cimento e cal.
tenho sérias tendências ao fracasso a desilusão e a paranóia-afetiva
hoje me deparo com o sorriso amarelo de toda uma nação defecada no planeta
acredito que a ordem do dia ainda não está bem definida
completo os anos engolindo a seco cada comprimido de carbamazepina
uma porra vazia ainda está cheia de estabilizador-de-humor
as narinas estão cheias de dopamina
eu só precisava vomitar as feridas que ainda ardem
mas acabei criando mais e mais cortes que agora sangram numa poça negra e triste
a única coisa que tem de concreto em mim é meu coração, cimento e cal.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
escrotos do mundo todo, uni-vos
Estou com pavor de pessoas egocentricas como eu. Fanatismo religioso em excesso e drogatictos também me enoja. A verdade é que não gosto de você, seja você quem for, não te admiro e nem lembro que você existe.
Houve só uma pessoa no mundo que senti uma espécie de espanto. Hoje, esse alguém é uma espécie mais baixa do que as outras criaturas humanas que eu já topei na minha ilustre e trágica vida.
anseio ambulatórios lotados de morfina
porque aspirina no cu dos outros, é refresco.
Houve só uma pessoa no mundo que senti uma espécie de espanto. Hoje, esse alguém é uma espécie mais baixa do que as outras criaturas humanas que eu já topei na minha ilustre e trágica vida.
anseio ambulatórios lotados de morfina
porque aspirina no cu dos outros, é refresco.
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