Sou tão pueril quanto a morte.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Ser Borderline
Bom, acho que não contei, mas, há um mês, mais ou menos tive uma crise. Não sei por onde começou e a que ponto chegou, não consigo me lembrar de quase nada, só do que as pessoas ao meu redor dizem, chocadas e/ ou decepcionadas comigo.
Pra mim, não cheguei a tanto, quer dizer, apenas não me lembro. Como disse anteriormente, não recordo, só sei que acabei na emergência do Hospital HMU pela milionésima vez, tomei haloperidol e de quebra, quase uma internação, se não houvesse intervenção do meu marido.
Depois, emergência do Vera Cruz onde peguei 15 dias de afastamento, recurso dado como opção para outra internação, desta vez intervida pela minha mãe.
Houveram desaparecimentos, beber sozinha num bar com bêbados falidos nunca vistos na minha vida, teve a 13 algumas vezes, carreiras grandes e sangue no nariz e cartelas inteiras de quetiapina para quebrar a bad da farinha. Disso me lembro.
Mas, por amor, voltei a tomar controladamente os remédios, parei de desaparecer e parei com a 13.
Não amor por mim, mas pelo outro, por Ele.
São 07h11 am, acordei com o meu marido para ele ir trabalhar. Fiz café e agora estou aqui, contemplando meu último dia de afastamento do emprego ouvindo Marisa Monte e tomando café.
Ontem, voltei ao Vera Cruz novamente, e tenho duas opções: terapia Hospital Dia ( internação de dia e a noite volta pra casa) ou voltar ao trabalho. Não sei se estou boa pra voltar pro trabalho, mas não quero fazer terapia hospital dia. Vamos ver o que rola, de qualquer forma tenho psicoterapia semanal e psiquiatra a 15 dias, então, vamos ver o que acontece.
Por isso, amanhã retorno ao meu posto de fotógrafa, eu estarei lá, isso me tortura, não pelo meu trabalho, eu amo meu trabalho, amo fotografar. mas porque me entedia demais ver aquelas pessoas todos os dias, eu as enojo, de uma forma inexplicável.
Não tenho culpa de ser borderline, se pudesse escolher, escolheria ser como todas as outras pessoas, conformadas, falsas, de fáceis amizades, de rolês estúpidos, enfim, feliz ou triste estaria caminhando feito robô por aí, como a maioria.
Mas infelizmente, me entedia muito e não me conformo com esta vida. Não me conformo de ir ao mesmo lugar todo dia e ver gente que não gosto e que não gosta de mim. Ou me teme, sei lá.
Ouvi boatos de que estagiários não queriam falar o número de crianças pra mim na hora da foto porque tinham "medo" de mim.
Eu sou gentil, sou humana, e quem eu amo, tem o privilégio do maior amor do mundo.
Ser borderline não é só odiar, mas amar, amar mais que tudo nessa vida. Até doer. (de amor)
Pra mim, não cheguei a tanto, quer dizer, apenas não me lembro. Como disse anteriormente, não recordo, só sei que acabei na emergência do Hospital HMU pela milionésima vez, tomei haloperidol e de quebra, quase uma internação, se não houvesse intervenção do meu marido.
Depois, emergência do Vera Cruz onde peguei 15 dias de afastamento, recurso dado como opção para outra internação, desta vez intervida pela minha mãe.
Houveram desaparecimentos, beber sozinha num bar com bêbados falidos nunca vistos na minha vida, teve a 13 algumas vezes, carreiras grandes e sangue no nariz e cartelas inteiras de quetiapina para quebrar a bad da farinha. Disso me lembro.
Mas, por amor, voltei a tomar controladamente os remédios, parei de desaparecer e parei com a 13.
Não amor por mim, mas pelo outro, por Ele.
São 07h11 am, acordei com o meu marido para ele ir trabalhar. Fiz café e agora estou aqui, contemplando meu último dia de afastamento do emprego ouvindo Marisa Monte e tomando café.
Ontem, voltei ao Vera Cruz novamente, e tenho duas opções: terapia Hospital Dia ( internação de dia e a noite volta pra casa) ou voltar ao trabalho. Não sei se estou boa pra voltar pro trabalho, mas não quero fazer terapia hospital dia. Vamos ver o que rola, de qualquer forma tenho psicoterapia semanal e psiquiatra a 15 dias, então, vamos ver o que acontece.
Por isso, amanhã retorno ao meu posto de fotógrafa, eu estarei lá, isso me tortura, não pelo meu trabalho, eu amo meu trabalho, amo fotografar. mas porque me entedia demais ver aquelas pessoas todos os dias, eu as enojo, de uma forma inexplicável.
Não tenho culpa de ser borderline, se pudesse escolher, escolheria ser como todas as outras pessoas, conformadas, falsas, de fáceis amizades, de rolês estúpidos, enfim, feliz ou triste estaria caminhando feito robô por aí, como a maioria.
Mas infelizmente, me entedia muito e não me conformo com esta vida. Não me conformo de ir ao mesmo lugar todo dia e ver gente que não gosto e que não gosta de mim. Ou me teme, sei lá.
Ouvi boatos de que estagiários não queriam falar o número de crianças pra mim na hora da foto porque tinham "medo" de mim.
Eu sou gentil, sou humana, e quem eu amo, tem o privilégio do maior amor do mundo.
Ser borderline não é só odiar, mas amar, amar mais que tudo nessa vida. Até doer. (de amor)
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