"Eu não vejo muito futuro
a não ser que descubra o que é culpa"
-[Buzzcocks]
Diário, 31 de janeiro de 2006.
[Una Anaïs Nin adolescente]
Acuse-me de um assassinato, uma dor qualquer que lhe causei. Acuse-me de te amar assim, tão sem querer, que a culpa é toda minha!
Minha garganta está travada agora e tudo que eu queria dizer é que dissequei demais sua carcaça de sentimentos nulos. Aprendi tanto de ti que já nem sei mais.
Troque-me por um cigarro; ou por uma espécie de amor que eu não conheço - não entendo. Eu poderia ter sido tudo aquilo que. Mas agora o que eu sou não basta.
Só não me olhe com estes olhos vãos, morrendo de sentimentos ao piscar, não fale nada sobre culpa porque eu não sei dizer o quanto isso me deturpa.