terça-feira, 20 de julho de 2010
A vida é um assassino
Agora só me resta rir e tentar fugir daquilo que já me foi planejado desde a porra do ventre frio. O prato em que você comeu está todo cuspido, a água que eu bebi me afogou: nada muda, nada muda, não é mesmo?
correr sem roupa na chuva, o vento assopra, comer a marmita gelada de um maníaco compulsivo, o mundo arrota.
Vejo tudo acontecer conforme foi previsto, nada falo.
Eu sou só um serviçal da sua derrota. Eu gosto dessa condição.
Escrevo torto em linhas ...