Sou uma idiota vendendo minha própria carne.
Esse foi, de longe, o pior ano da minha vida. Perdi um pedaço.
Apego-me àqueles que dizem me amar e vou vivendo por quem vai se enjoando aos poucos de mim, não tenho medo de sofrer porque nunca mais ninguém vai me arrombar. Estou totalmente arregaçada para quem entrar e sair. Uma passagem apenas, vazia e silenciosa.
Esse foi o ano da minha morte e a pior notícia foi que sobrevivi.