Ah, sabe qual é o problema? não tenho o mínima vontade.
o prozac tirou de mim todo e qualquer motivo de sofrer e toda minha capacidade de chorar pelo leite azedo derramado.
prozen faz de mim limbo em libra, também te fez uma minhoca sem vertebras.
É assim esse paraíso: acendo um cigarro de crack, atravesso as ruas iluminadas do noturno percevejo e peço que o caminho me leve para um lugar onde não haja memória alguma.
onde tudo é uma onda de alzheimer, de demência senil precoce.
eu não sei mais onde está meu buraco, ele sangra mas está fechado.
é só o céu desabando num vermelho infinito
é só o céu me esmagando e me inundando de lua em sagitário.