terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O que tem de novo?

Os dias são, e o tempo um fragmento: um culto, artificial-relógio: surgem as horas.

O vidente fala da fumaça no céu, promessas para santos: quebradas; as sete ondas no mar, oferendas para Yemanja, Ogum de ronda, Odociá.

O que tem de novo em chamar ano de novo? É tudo igual ontem, o que é hoje e o que é amanhã.

E, lá na mata, um indiozinho pergunta para o velho curandeiro: Mas Quanto tempo tem o tempo?