quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

maldade refletida: oferecer-me.



Olha, eu gostaria tanto de ser ao menos engraçado! Eu gostaria tanto de nunca mudar de lado. Eu gostaria que você nunca partisse e eu ficasse, sem nada. É, sem nada e nessa confusão. O que é que vou fazer?
Eu acho que estou impotente, um Arturo Bandini viciado em fracasso.
Minha idiotice maior, é não perceber o mundo sem você, manter-me acordado, fumando cigarros baratos na janela do meu quarto a meia-luz, e gostar tanto de sofrer.
Cai na inocência de querer ser mal. Tá vendo só? Nem isso consigo ser, e acabo sempre doando tudo de mim pra ti, distribuo meu amor em panfletinhos no farol.

Papel sujo, você descartou em qualquer esquina da cidade.
Se você não faz questão, eu ajoelho e choro a tua ingratidão.