sexta-feira, 28 de agosto de 2009

[Escrever é sangrar]




"[...] Isso é escrever. Tirar sangue com as unhas. E não importa a forma, não importa a "função social", nem nada, não importa que, a princípio, seja apenas uma espécie de auto-exorcismo. Mas tem que sangrar a-bun-dan-te-men-te. Você não está com medo dessa entrega? Porque dói, dói, dói. É de uma solidão assustadora. A única recompensa é aquilo que Laing diz que é a única coisa que pode nos salvar da loucura, do suicídio, da auto-anulação: um sentimento de glória interior. Essa expressão é fundamental na minha vida"

C.F.

marcas.

-Continuo fumando, um a um, os destroços que você causou neste peito fodido.
-É inútil, porque cicatrizes não se transferem

[...]

-Eu te amo também.



quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Eu ganho.

Você quer brincar de competir????












[diferencial:eumanipulotumanipulas?]




quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cerimônia.

"Oh! Eu arrebentaria a todos, sem misericórdia,
Deus sabe, tem de ser dessa vez, assistindo-a
As coisas que ela disse,
As vezes que ela chorou,
Tão frágil para acordar dessa vez."
............
HA!HA!HA!HA!



[carbamazepina]

Espasmos cerebrais durante a tarde fria e vazia. Caio de joelhos no meio da rua, como numa prece hipócrita, tentando redimir meus pecados. Não perdi minha plenitude ainda, mas a confusão paira sobre meu corpo, sobre minhas promessas...algumas tão mentirosas quanto inocentes.
Tomo conta de mim como uma madrasta de conto-de-fadas, tranco-me na torre mais alta, e choro as lágrimas que não tenho. Injetaram em meus olhos a merda toda do universo, e irmãos, não consigo enxergar além.

praticamente apática.
Amo essa prática viciosa..enfim.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

E o cachorrinho riu?

Eu tenho uma séria síndrome de Ian Curtis.

[o amor vai dilacerar de novo...]

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Nem tanto moderado.

Acordar e percerber que tudo depende de você definitivamente não foi feito para mim.
Entupir-me de remédios anti-isso-e-anti-aquilo, não me faz viver tão melhor quanto eu gostaria, talvez eu necessite seriamente de mágica, ou de ópio.

Tudo parece tão fácil para quem está fora, tudo parece tão fácil!
E eu fico extremamente puta com isso. Sério.
Torna-te mais vivo, e fala da minha vida. Experiência própria.
Não cuspa mais na minha face quando a tua cara é somente a saliva.

Eu continuo afirmando desde os tempos mais remotos da minha vida de blog que, a vida é uma puta, e daquelas bem proxenetas do Brás. HAHAHAHA. E eu sou uma puta cagada.

Eu falava sério quando disse que gostaria de uma colher de torazina.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

DELETAR.


Eu te explico o que é sangrar na valeta, eu te explico o que é sentir VAZIO.
Porque dele ninguém me tira, e brincar de ser vazia não vale a pena...

Te sinto como um vômito na garganta.
E preciso dizer...dizer...não adiantaria, não é?

a verdade é que, meu bem,
Eu sou moldada no NÃO SER!




Deletar, deletar, deletar.
Mas ainda assim estou por cima.

[Nós nunca aumentamos nossa dose de morfina, nunca aumentamos, nunca, a não ser essa noite]

Você me causa uma grande perda de tempo, fato.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

x--------------------------------x

"Escrever, raciocinei idiota-mente, não era como andar de bicicleta, nem como fazer sexo, meu bem. A gente desaprende, enferruja, entorpece. Crise Geral."

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Ela não te ama como eu te amo

Será que sou forte o bastante para fazer as suas malas? Ligar de madrugada na sua casa, estou sangrando no chuveiro, ouvindo você dizer que não aguenta mais! Oh, não me diga, não diga, não diga...Será que nós ainda seguimos a mesma linha? Eu permanecerei a mesma pessoa.
Tomar três comprimidos e engolir com uísque. Será que serei forte o bastante para levá-lo à rodoviária? Eu sou forte o bastante, mas por favor, não me abandone!

Ela não te ama como eu te amo!

Eu sei, eu sei, eu sei....

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

você está perdida, me diga quem é você

Minhas personagens são sempre fêmeas. Digo, femininas... [femininas ou não, são do sexo feminino] Eu às vezes sou minha personagem. Pisando em um chão de isopor colorido, que pode quebrar a qualquer momento. A louca e a sã, a boa e a má, a oito e a oitenta.
Princesa e puta, não dou a mínima aos clichês - eu sou um grande clichê - Clichê da cocaína, da codeína, do café, da rua invadida por ratos, de sexo barato, de garrafas amargas de conhaques falsificados. Sou minha protagonista numa novela que ninguém vê: vinte anos ou quarenta, quem é você?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Be my Hell...

- Nova York é muito entediante, não tem nada pra fazer, acho que deveríamos ir para a praia.
- Ok babie, vamos à praia.
-Tá bom.

[...]

- O que você está fazendo?
- Ah, estou voltando, tá muito frio pra ir à praia, vamos ficar em NY.
-Tá bom, querido, vamos ficar.

[...]

- Ah, vamos para a praia, o que vamos fazer aqui em NY?
- Babie, eu faço o que você quiser.
- Ok, vamos para a praia.

[...]

- Ah, pensando bem, é mehor ficarmos em NY, não tem ninguém na praia com esse tempo...
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH...SAIA DO CARRO!!!!
- O quê?
- Eu disse: Saia do carro!
- Mas o carro é meu!
- Agora é meu!

[YOU MAKE ME_________]

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Só quero dizer que ele era español....

Nota: Peguei um ônibus, estava lotado. Fiquei de pé, ao lado do motorista. Um espanhol. Cor de espanhol, moreno, não aquele "moreno-brasil", "moreno-espanha" mesmo. Tinha olhos de peixe morto, conhecem? grandes e pretos, bonitos. Cabelo liso, também preto. Talvez quarenta e seis ou quarenta e sete anos, nessa faixa. Não era casado, não oficialmente. Cansado, mas certamente orgulhoso. Eu sabia que era um espanhol pela sua postura, durão. Talvez tenha duas filhas, e não as deixe namorar.


Quem escreve o quê?

É inocência a minha - certamente- querer entreter vocês com pequenas histórias de amor.
Talvez, seja literário demais, ou até mesmo marginal. Que seja! Talvez isso tudo não tenha nada a ver com quem escreve, só é um frágil hábito de escrever romances ultrapassados. Sou muito Caio F; muito Arturo Bandini; muito Bukowski: tudo de uma vez só, inunda corações prematuros. Sou até um pouco Christiane F: Meu senso crítico sempre tão limítrofe...

Então, não tentem matar a charada: Eu escrevo histórias. Concretas? Não sei.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

o que posso fazer?

Às vezes parte o coração olhar pra trás e ver que algumas coisas acabaram para sempre. Essa expressão é tão comum no meu vocabulário ? "partir o coração"... mas é que, talvez seja comum um coração tão fragilzinho quebrar-se tanto, e toda hora. Entenda, não é de forma alguma culpa minha.
Meu coração parte em quatrocentos mil pedacinhos quando procuro afoga-lo na dor da suas palavras "novembrianas" - àquelas palavras que não posso nem ao menos cobrar-te consideração a mim. Vez ou outra gosto de sofrer descobrindo-as, algumas batem mais fundo ao peito, e não tenho o direito de ligar na sua casa dizendo o quanto te odiei e ás vezes ainda odeio por elas.
Meu coração parte em mil pedacinhos quando lembro-me das palavras que costumávamos a trocar, e nunca mais serão trocadas, eu sei, elas não existem mais. - Não de minha parte, pois as mantenho tão vivas, que às vezes você me dói de te-las deixado morrer.
Talvez é assim que deve ser, devemos deixar morrer esses sentimentos que nos inundam tão desenfreadamente, que não nos deixa viver no spleen, mas me pergunto a todo instante, será que só eu vivo de sentimentos tão exagerados, será que essa dor é só minha?
Continuo sofrendo por ser assim... Eu não pedi, não me culpem. Entendam.
Eu não quero ser assim, masoquista.

sábado, 1 de agosto de 2009

Galway Girl


"Quando eu acordei eu estava completamente sozinho
Com um coração partido e uma passagem para casa
E eu te pergunto agora, me diga, o que você faria?
Se seus cabelos eram pretos e seus olhos azuis
Eu tenho viajado por aí, eu tenho estado por todo o mundo
Garotos, eu nunca vi nada como a garota de Galway"


Eu tô com meu coração tão piegas!...talvez seja porque eu vi um filme tão triste e maravilhosamente brega sem ter tomado meu antidepressivo...hahahaha. Eu sei que é só um filme e nada mais, mas é tudo tão injusto. Por que ele tinha que morrer? Ele era bom, e ela precisava dele, sabia? Como as pessoas simplesmente pedem para que você siga em frente sem alguém que te faz falta, como se essa pessoa não existisse mais, é tão doentio saber que vamos perder as pessoas e mesmo assim devemos continuar, sem o direito de parar, de enlouquecer, desistir.
É um post CAFONA, e daí? Se não pudesse nunca ser um pouquinho, eu estaria na espécie errada - seria um pato. hahahaha...

[ps- eu te amo]