sábado, 23 de agosto de 2008

---> Só.

Às vezes me sinto triste e sozinha. Mais sozinha do que triste, mais sozinha do que infeliz, mais sozinha do que aborrecida ou irritada. Mais sozinha do que tudo.
Paro para pensar que assim como li, fui eu quem fui afastanto assim, essa gente menor, e acabou não sobrando mais nenhuma. Um poço de solidão, de tristeza com cortes rasos no pulso, dor na alma, um aperto no peito que parece ansiedade e tristeza junto, não sei ao certo o que é, mas dói, dói, dói demais. É bem dentro do meu peito, no meio, tão fundo! Estou sentindo isso agora, enquanto escrevo. Um medo de perder o que não tenho, de correr ou de estar parada. Qual é a diferença? Penso em ir ao médico. Mas que médico? Não há nenhum, não há ninguém, como sempre.
Deixo me seduzir por qualquer mísera atenção, redobro meu estilo maluca de hospicio pra ver se desperto algum interesse. Se não estou alarmando, se não funcionar, eu agrido, ou me agrido, me machuco. Qualquer coisa.