Às vezes parte o coração olhar pra trás e ver que algumas coisas acabaram para sempre. Essa expressão é tão comum no meu vocabulário né? "partir o coração"... mas é que, talvez seja comum um coração tão fragilzinho quebrar-se tanto, e toda hora. Entenda, não é de forma alguma culpa minha.
Meu coração parte em quatrocentos mil pedacinhos quando procuro afoga-lo na dor da suas palavras "novembrianas" - àquelas palavras que não posso nem ao menos cobrar-te consideração a mim. Vez ou outra gosto de sofrer descobrindo-as, algumas batem mais fundo ao peito, e não tenho o direito de ligar na sua casa dizendo o quanto te odiei e ás vezes ainda odeio por elas.
Meu coração parte em mil pedacinhos quando lembro-me das palavras que costumávamos a trocar, e nunca mais serão trocadas, eu sei, elas não existem mais. - Não de minha parte, pois as mantenho tão vivas, que às vezes você me dói de te-las deixado morrer.
Talvez é assim que deve ser, devemos deixar morrer esses sentimentos que nos inundam tão desenfreadamente, que não nos deixa viver no spleen, mas me pergunto a todo instante, será que só eu vivo de sentimentos tão exagerados, será que essa dor é só minha?
Continuo sofrendo por ser assim... Eu não pedi, não me culpem. Entendam.
Eu não quero ser assim, masoquista.