quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Entre o cômico e a cólera

É na boca do estômago que sinto todo meu amor. Ele sobe pelo esôfago e chega na garganta, preciso vomita-lo em algum lugar, em alguém, eu preciso vomitar toda essa merda que há muito não me mantém.
Talvez eu tenha um infarto do miocárdio
antes de completar 25 anos, é normal pra alguém como eu: psicótica, neurastênica, frágil e indócil.
Hoje falta oxigênio, e eu não preciso apenas de ar, eu preciso me afogar numa merda muito grande de amor profundo, eu não sei ser alguém quando não vou além.
Há algo fodendo com o meu peito e eu não sei se ainda tenho esse direito. Continuo camuflada, obervando muda esse final feliz amargo. Dói quando eu vejo que está tudo bem e que o nosso tudo bem tornou-se impossível.
Agora eu sei, você fez de mim uma pequena puta promíscua e histriônica, a culpa toda é sua, e, bem, eu quero ser uma.

Histriônica promíscua filha da puta.


HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA.